Um currículo atraente pode ser a porta de entrada para aquele emprego dos sonhos. Mas, será que vale a pena dar aquela inventada nas informações para deixar o currículo mais chamativo? Ao que tudo indica, a resposta é não. Especialistas alertam que os candidatos devem tomar cuidado ao colocar informações inverídicas no documento. Mentir no currículo podem abalar a reputação e imagem de um candidato. Além disso, esse fato pode comprometer a participação do profissional em futuros processos seletivos.
Todo o trabalho realizado para construir uma carreira pode ser arruinado pela escolha de fraudar informações no currículo. O candidato ainda corre o risco de ficar conhecido no mercado por ter uma credibilidade duvidosa.
Não minta no seu currículo: Saiba quais são as 3 mentiras mais encontradas em currículos
1 – Nível de idioma
Ter um segundo idioma faz diferença na hora de se candidatar a uma vaga, dependendo da função pretendida. Por isso, alguns candidatos consideram uma boa ideia forjar a fluência em outra língua.
Os candidatos costumam inflar a fluência e domínio de uma língua. Isso é muito ruim porque é possível descobrir durante a entrevista. Não adianta dizer no seu currículo que é fluente em um idioma porque as empresas precisam de profissionais capacitados e qualificados para essa tarefa. Quem não tiver essa aptidão, não passará no processo seletivo.
2 – Formação não concluída
Outro erro comum é citar no currículo cursos que foram iniciados, mas não concluídos. Muitos usam essa artimanha para fazer seu currículo parecer mais atraente aos olhos dos recrutadores. No entanto, há meios para detectar a veracidade dessas informações.
Muitos fazem isso porque acham que é uma forma de dar um upgrade na sua formação. O que não sabem é que é feita uma varredura em todas as informações declaradas no currículo e isso inclui a conclusão de cursos, sejam eles de graduação, extensão ou de qualificação.
3 – Datas de admissão e desligamento
Outra prática mal vista entre os empregadores é a adulteração nas datas de admissão e desligamento nas empresas pelas quais o candidato passou anteriormente.
Oggiam explicou que muitos candidatos mentem nesse campo porque temem que sua passagem por uma empresa tenha sido muito rápida e essa informação pode comprometer sua candidatura.
Também é comum o caso de candidatos que manipulam o tempo de permanência entre uma empresa e outra, abreviando ao máximo esse intervalo. Nesse segundo caso, o intuito é mostrar que os profissionais não estão muito tempo afastados do mercado de trabalho.